Teve uma infância feliz, repleta de banda desenhada. A adolescência já foi mais problemática, embora tenha mantido a banda desenhada. Militou na UEC e deu aulas de alfabetização a adoráveis alentejanos e alentejanas. Leu Karl Marx e começou a beber vodka. Contornou a Faculdade de Letras, saindo de mansinho e dedicou-se à boémia. A boémia é uma excelente escola quando se tropeça em almas grandes, sejam elas de pintores, poetas, escritores, músicos ou bailarinas. O Vergílio Ferreira acabou por lhe explicar a diferença entre ser poeta marginal e poeta maldito. Em 1986 fez uma edição pirata do Poema “DEDICATÓRIA”: 300 exemplares e alguns aplausos. No Algarve descobriu a rádio – sempre o fascinou o éter – e produziu o SULturas, pasquim regional de incontinência mental. Escreve cada vez mais, incluindo blogs, e vocaliza quando pode. Continua sem saber a diferença entre poeta maldito e poeta marginal.
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