Convento do Carmo – Universidade de Évora
Encenação e Espaço Cénico:
Graça P. Corrêa
Figurinos: Cendrev; Luz: Octávio Oliveira; Som: Miguel Cristiano; Produção executiva: Sonia Micaela; Produção: ArtCom; Co-produção: Universidade de Évora; Com: Ana Cavaco, Carlos Marques, Jaime Beja, Luís Proença, Melânia Ramos, Rita Ferreira, Sandra Santos.
Nas palavras de autor “Um homem, cujo carro avaria na estrada, é ajudado por um estranho que o ajuda e o leva até sua casa. A esposa desse homem, acreditando que reconhece a voz do torturador que a violou alguns anos antes, durante a ditadura, sequestra-o e decide fazer-lhe um julgamento. O que acontece quando as mulheres tomam o poder?” Numa altura em que o general Pinochet estava a ser processado pelo seu passado, esta produção da peça de Ariel Dorfman provou ser uma experiência enriquecedora para os actores e espectadores portugueses, tendo promovido um debate sobre as consequências sociais profundas e os difíceis processos de transição após um longo período de ditadura.
Junho 1998