Auditório Carlos Paredes . Lisboa
Teatro Mirita Casimiro (TEC) . Cascais (reposição)
Encenação e Dramaturgia:
Graça P. Corrêa
Cenografia: Luís Balula; Figurinos: Maria Gonzaga; Luz: João Paulo Xavier; Som: Pedro Moura; Fotografia: Pedro Soares; Produção: ArtCom; Apoio: Fundação Calouste Gulbenkian; Com: Nuno Emanuel, Alexandra Freudenthal, Carla Andrade, Carmen Esteves, Elsa Branco, Eugénia Martins, Filipe Petronilho, Flávia Gusmão, Marco de Almeida, Paula Boavista, Paula Falcão, Sara Araújo, Sofia Marques, Tânia Rosado, Teresa Filipe, Vanessa Agapito.
Treze jovens raparigas comparecem num casting para um filme. O realizador procura uma protagonista. O jogo começa. Ele interroga-as, ele manipula-as, ele envergonha-as, é indiscreto, é cruel. Ele é um artista solitário e desesperado. Elas são o labirinto das diferenças. Ele é o voyer. Elas são as poses, as impressões, os fragmentos do corpo feminino. O olhar dele regista, rejeita e elege. O que é que este homem procura? Um rosto? Um corpo? Uma lágrima? Todos os segredos mais íntimos?
Agosto/Setembro 1995