SANGUE de Lorca . de Graça P. Corrêa

Co-produção: In-Impetus | ArtCom

Encenação e Espaço Cénico:

Graça P. Corrêa

Textos: Federico Garcia Lorca | Graça P. Corrêa; Assistência de Encenação, Produção e Sonoplastia: António Sofia; Realização Vídeo, Spot e Fotografia: José Teresa Marques; Apoio vocal e musical: Luciana Ribeiro; Apoio ao Movimento e Coreografia da Dança: Bruna Félix; Luta: Mestre Eugénio Roque; Direção Técnica: João Pitarma; Assistência à Produção: Tânia Trigueiros; Figurinos, Seleção Musical, Imagem: Graça P. Corrêa; Direção de Cena: Dina Moreira; Cartaz, e-Flyer & Folha de Sala: artcom.pt; ComAna Matos, Bruno Águas, Denise Santos, Carolina Garção, Cátia Machado, Marta Ferreira, Pedro Monteiro, Sílvia Guerreiro, Teresa Marinho, Tiago Becker.

Um tributo à vida e obra de Federico Garcia Lorca, Sangue de Lorca reúne três das suas peças mais icónicas – A Casa de Bernarda Alba, Yerma e Bodas de Sangue – acompanhadas de um prólogo, um interlúdio e um epílogo que comentam a vida e contextualizam a obra do poeta, interpelando um momento crítico da história de Espanha e de uma Europa prestes a mergulhar no seu período mais sombrio e mais cruel.

AUTOMATA . de Graça P. Corrêa

Produção: In-Impetus

Encenação & Espaço Cénico:

Graça P. Corrêa

Assistência de Encenação: António Sofia; Realização vídeo: José Teresa Marques; Pós-produção vídeo: Pedro Alves da Veiga e António Bagorro; Apoio vocal & locução spots: Luciana Ribeiro; Figurinos: Sílvia Moura; Luta: Mestre Eugénio Roque; Apoio movimento: Inês Jacques; Desenho e Operação de Luz + Som: João Pitarma; Operação Vídeo: Paulo Pinho; Direção de Cena: Dina Moreira; Cartaz + Folha de Sala: Luís Balula; Fotografia: José Teresa Marques e António Bagorro; Com: Tiago Duarte, Isabela Valadeiro, David Andrade, Raquel Espírito Santo, Gonçalo Maurício, Joana Rodrigues, Vanessa Marques, Isabel Caldeira Pinto, Sílvia Moura, Inês Ferreira da Silva, Ana Rita Heleno, Elisabete Gradiz, Rita Seco, Joana Lajas.

 

Escrevi esta comédia com um propósito crítico, porque senti vontade de desafiar o público e os fazedores-estudantes de teatro a questionar o lugar e o papel da mulher na sociedade actual e futura, bem como a contestar a doutrina técnico-científica que quotidianamente se vai entranhando em nós. Como argumentou Walter Benjamin (Sobre o Conceito de História, 1940), o progresso tecnológico acompanhado de regressão social só poderá redundar numa terrível catástrofe.

FESTA . a partir de Harold Pinter

Produção: In-Impetus

Tradução/Adaptação, Encenação & Cenografia:

Graça P. Corrêa

Assistência de Encenação: António Sofia; Apoio Vocal: Luciana Ribeiro; Desenho de Luz: João Pitarma; Figurinos: Cátia Pinto; Fotografia: António Bagorro; José Teresa Marques; Produção: In-Impetus; Com: Carlos Colaço, Catarina Ramos, Dina Moreira, Santiago Ceia, Inês Sá Leal, Miguel Coutinho, Pedro Jesus, São Nogueira, Sílvia Moura, Susana Peseiro, Victhor Börrén Dias.

Em Party Time (1991) e Celebration (2000) – duas peças fundidas nesta Festa – Pinter aborda a sociedade dos elegantes, célebres e poderosos. Com uma ironia mordaz, retrata a crueza e a violência latentes sob o familiar verniz das boas maneiras e das convenções sociais que regulam o status quo. Reminiscentes de Buñuel, ambas as peças são premonitórias de um tempo—o tempo que hoje vivemos—em que os poderosos do mundo já fizeram estalar esse verniz. Agora, tal como na Festa, homens e mulheres de poder revelam-se afinal, não apenas grotescos e patéticos, mas também extremamente perigosos quando validam e defendem regimes morais, económicos e políticos que ignoram os valores éticos mais elementares.

Dezembro 2016

Sensory Landscapes in Harold Pinter: a Study on Ecocriticism and Symbolist Aesthetics

by Graça P. Corrêa. LAP LAMBERT Academic Publishing, 2012.  Within the emerging interdisciplinary scope of landscape theory, and taking as its object of study the work written for the stage by contemporary British playwright Harold Pinter, this book is the first sustained in-depth study that relates Pinter’s dramatic images and sensory landscapes to Symbolist theatre and theory, so as to disclose several unexplored ecocritical and micropolitical resonances of his theatre for our times. Ecocritically, Pinter’s landscapes evoke a sense of warning against the end of “nature,” or against the ending of vital connections between human and extra-human realities. Micropolitically, his …